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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Paper, a nova cara do Facebook móvel


Depois de muita especulação sobre uma aplicação ao estilo do Flipboard, o Facebook apresentou o Paper, que faz mais do que apresentar notícias ao utilizador.


Mark Zuckerberg apresentou esta manhã nos EUA o Paper, uma nova app para iOS que serve ao mesmo tempo para navegar no Facebook e ler notícias compiladas por uma equipa da empresa.
O Paper vai estar disponível para download na App Store da Apple a partir de 3 de fevereiro próximo mas apenas para o mercado dos EUA. A interface é completamente diferente daquela que vemos na app tradicional do Facebook, fazendo lembrar um pouco aquilo que programas como o Flipboard disponibilizam.
Ao contrário do que é possível com as apps de notícias, o utilizador não pode escolher as notícias apresentadas no Paper, que são selecionadas por uma equipa do Facebook

Janela portuguesa poupa 20% de energia em edifícios




O projeto Climawin é financiado pela União Europeia e integra um consórcio de fabricantes e fornecedores de janelas com a Universidade do Minho. A janela desenvolvida poupa 20% de energia. 

A tecnologia mais eficiente desenvolvida pela Universidade do Minho permite que perda de calor seja menor no inverno e que no verão haja um arrefecimento automático, reduzindo a necessidade de ar condicionado.
«Em climas frios, o Climawin irá melhorar o conforto através do pré-aquecimento do ar de ventilação das fachadas norte, leste e oeste e usando o ganho solar na fachada sul.Para climas mais quentes, tem uma função de arrefecimento automático que permite a entrada da luz do dia, mas reduz o calor solar indesejado», explicou Brain O’Brien, da Solearth Ecological Architecture, citado em comunicado de imprensa.
Quatro países estiveram envolvidos neste projeto de pesquisa e desenvolvimento: Dinamarca, Alemanha, Irlanda e Portugal, recebendo um total estimado de 1,4 milhões de euros do orçamento da União Europeia. A janela pré-aquece o ar de ventilação de entrada através de células solares reguladas a partir de sensores colocados nos quartos. Houve ainda uma preocupação acrescida com o isolamento térmico e nas aberturas para entrada e saída do ar.
A tecnologia vai estar disponível por toda a Europa ainda durante este ano e os produtos de janelas terão de adquirir uma licença para integrar a tecnologia na sua produção. 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Operadores proibidos de anunciar tráfegos ilimitados quando… o tráfego não é ilimitado




A Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) colocou em consulta pública uma deliberação que pretende proibir os operadores de telecomunicações de fazer publicidade a tráfegos ilimitados de Internet, voz e SMS que, na verdade, não são ilimitados.

A deliberação ainda vai estar sujeita a 20 dias de consulta pública e a eventuais reparos do setor, mas tudo leva a crer que os operadores de telecomunicações vão ser obrigados a reformular os anúncios publicitários que divulgam tarifários com tráfego ilimitado que, afinal, têm limites máximos e políticas de uso responsável. A deliberação da Anacom será aplicada a tarifários de voz, internet e SMS, e também contempla os documentos relativos às condições de serviço e sites dos operadores.

"Não se pode anunciar uma oferta como «ilimitada» - ou outra expressão que leve os consumidores a concluir nesse sentido - e depois estabelecer restrições a essa oferta, induzindo os consumidores em erro e contrariando as exigências legais de transparência e adequação da informação a disponibilizar ao público", refere um comunicado da entidade que regula as telecomunicações.

Para acabar com o anúncio de ofertas ilimitadas que na verdade não são, a Anacom determina que apenas os tarifários sem limitações ao tráfego podem ser anunciados como tal. "Os operadores devem abster-se de qualificar como sendo de «tráfego ilimitado», «chamadas/SMS ilimitados» as ofertas em que a utilização seja restringida quando são atingidos certos limites – exceto quando a restrição resulte de circunstâncias excecionais, nos termos da lei. O projeto de decisão da Anacom determina ainda que os operadores devem disponibilizar nas condições da oferta informação clara e transparente sobre medidas restritivas ou de condicionamento de tráfego que excecionalmente possam vir a aplicar", reitera a Anacom.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

NSA espia através do Angry Birds e do Google Maps




As agências de vigilância estão bastante satisfeitas com a proliferação de apps que “oferecem” acesso fácil aos dados dos utilizadores. Sabe-se que a NSA consegue recolher informação a partir do Angry Birds ou do Google Maps.

De acordo com mais documentos revelados por Edward Snowden, as agências secretas usam informações recolhidas em apps consideradas vulneráveis, como os jogos ou as que permitem a partilha de fotos e da localização. Por exemplo, a NSA consegue recolher dados sobre a idade, locais de passagem, moradas e contactos e muito mais, só com a análise à utilização de uma app.
Sabe-se agora que a parceria entre a americana NSA e o britânico GCHQ para a espionagem de dados provenientes do segmento mobile está a decorrer desde 2007, mas que estes últimos anos têm sido os mais ricos, em termos de informação.

Segundo o The New York Times, esta recolha de dados nem sempre é útil: ao processar um mês de dados de telemóveis surgiram mais de oito milhões de potenciais suspeitos e foi necessário usar 120 computadores.

O ritmo de adoção dos smartphones e a popularidade crescente das apps faz com que este segmento seja considerado como uma mina de ouro. Em 2010, um slide interno apelida mesmo os Android e os iPhone de pepitas de ouro.

A maior parte dos dados recolhidos pelas agências são fornecidos com o acordo do utilizador, que aceita os termos e condições na altura da instalação da app. O Angry Birds, por exemplo, recolhe os dados dos utilizadores maiores de idade para construir perfis dos jogadores.

Google e Samsung assinam novo acordo para patentes


As duas gigantes tecnológicas assinaram um novo acordo que abrange milhares de patentes durante os próximos dez anos. 

A ideia é que haja uma «parceria de cooperação a longo prazo» entre a Google e a Samsung. O acordo assinado ontem abrange milhares de patentes em várias tecnologias e áreas de interesse. Apesar de trabalharem próximas há muitos anos, as duas empresas ainda não tinham nenhum acordo neste sentido. A Samsung já tinha assinado um acordo de partilha de patentes com a Microsoft há dois anos, no que foi entendido como sendo um golpe para a Google.
Agora, a aliança de propriedade intelectual entre a Google e a Samsung pode mudar o segmento de mobile, principalmente nas relações com a Apple, a Microsoft e outras empresas detentoras de patentes, explica o GigaOm.
O acordo entre a Google e a Samsung pode revelar-se estratégico para as batalhas legais que ambas as empresas têm enfrentado com a Apple. Não se conhecem quantas patentes estão envolvidas nesta parceria, mas sabe-se que cobrem as patentes registadas durante os próximos dez anos.

Programa Polar Português está de regresso à Antártida e precisa de um drone

  


O Programa Polar Português lançou uma campanha de angariação de fundos na Internet com o objetivo de comprar um drone que permita criar modelos 3D da Península Antártica.

«As tecnologias evoluem mais rapidamente que os programas de financiamento e por isso optámos por lançar uma campanha de crowdfunding». As palavras são Gonçalo Vieira, coordenador do Programa Polar Português (PPP), em vésperas de alcançar duas datas importantes: durante fevereiro, começam a partir os primeiros investigadores do PPP rumo à Antártida para mais uma vaga de estudo de uma região dominada pelo permafrost; mas antes dessa data deverá terminar a campanha de angariação de fundos que o mesmo PPP lançou no site PPL, com o objetivo de comprar um novo drone que facilitará a recolha de dados topográficos para o mapeamento 3D da parte ocidental da Península Antártica.
Atualmente, faltam 5000 euros para completar os 20 mil euros necessários para a compra do tão desejado drone EBEE. Caso não consigam a verba necessária, os responsáveis do PPP terão de devolver o dinheiro angariado. Consoante o volume dos donativos, os internautas ganham o direito a brindes ou cursos organizados em determinados pontos do País
«Já temos alguma experiência a trabalhar com drones, mas precisamos de um novo modelo com maior autonomia, e que possa ser usado para voar sobre as seis estações que temos dispersas numa área de cerca de 500 quilómetros», explica Gonçalo Vieira.
Os responsáveis do PPP já identificaram o modelo a comprar: é um EBEE, desenvolvido pela SenseFly, que tem uma autonomia de voo de cerca de 45 minutos, e está equipado para tirar fotografias aéreas (e corrigir deformações da lente) que poderão ser usadas para criar modelos tridimensionais com uma precisão de 10 centímetros.
«Com este drone, já conseguimos criar um mapa inclui variáveis como o relevo, a altitude, a exposição solar. Esse mapa permitirá ter uma ideia da distribuição do permafrost e ter informação sobre a expansão das espécies vegetais», refere Gonçalo Vieira. O coordenador do PPP recorda ainda que o drone também poderá revelar-se útil no estudo da evolução histórica da expansão do permafrost (que pode ser descrita de forma simplificada como a congelação do subsolo),
Por ano, o PPP envia para Antártida 15 a 20 investigadores. Há cerca de 14 anos que o PPP tem vindo a estudar os polos. As visitas são quase sempre feitas sempre no verão, para evitar as neves que costumam cobrir a permafrost nos restantes meses do ano. Depois da Antártida, os investigadores portugueses deverão seguir para o Ártico, em julho.
Na Antártida, o estudo do permafrost tem por base os dados recolhidos por seis estações, cuja perfurações permitem apurar as condições em que se encontra o subsolo.
Excetuando o mapa da Península Antártica e a foto do drone EBEE, as imagens publicadas nesta página são da autoria de investigadores do PPP.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Facebook ridiculariza estudo de Princeton


Estudo feito por um analista de dados do Facebook afirma que a Universidade de Princeton vai perder todos os alunos até 2021. O Facebook usou o mesmo critério de análise que levou a Universidade de Princeton a vaticinar que a Rede Social vai perder 80% dos utilizadores até 2017. 

Ontem noticiámos o estudo feito pela Universidade de Princeton que dava como certo que o Facebook ia perder 80% dos utilizadores até 2017. A universidade norte-americana usou o volume de buscas no Google – que no caso do Facebook tem vindo a baixar – para afirmar que esta rede social perderia a maioria dos seus utilizadores nos próximos três anos.


O Facebook já reagiu e, usando o mesmo critério de análise, mostra que a Universidade de Princeton vai perder a totalidade dos alunos até 2021.


O trabalho é de Mike Develin, Lada Adamic, e Sean Taylor, analistas de dados do Facebook. O trabalho que pode ser lido aqui, compara o volume de Likes no Facebook de Princeton, Yale e Harvard (Princeton a baixar radicalmente); uma busca no Google Académico por trabalhos universitários feitos pela Universidade de Princeton também mostra uma acentuada queda; finalmente, os cientistas do Facebook usaram o Google Trends para constatar que a universidade norte-americana aparece cada vez menos nas buscas feitas pelos cibernautas.


O artigo, irónico, publicado agora quer provar que o ponto de partida da análise ao Facebook feita pela Universidade de Princeton, está errado por ter recorrido às buscas no Google.


Os cientistas terminam o artigo admitindo que gostam da Universidade de Princeton e que acham que a instituição de ensino não vai acabar em 2021. “Como cientistas de dados, quisemos relembrar, de uma forma bem-humorada, que nem todos os trabalhos de análise nascem iguais – e que alguns métodos seguidos pelos analistas levam a conclusões completamente disparatadas”. 

sábado, 25 de janeiro de 2014

Melhore a sua memória, atenção e raciocínio rápido com estas apps que pode usar no seu dispositivo Android, iOS e Windows Phone. 

Lumosity Mobile
iOS
A app desenhada por neurocientistas que serve para manter o seu cérebro treinado e melhorar a memória e a atenção. Tem mais de 40 milhões de utilizadores e está cheia de jogos que servem para afinar as suas capacidades cognitivas.

Brain Fitness Pro
€3,99 / iOS
Dizem os criadores da app que pode melhorar em 40% as suas capacidades de atenção, memória e QI; se a usar durante 20 dias e por, pelo menos, 30 minutos de treino diário. Apresenta uma série de desafios e jogos que vão estimular o seu cérebro.

Brain N-Back
Android
Esta app é um clone do popular jogo de exercícios, Brain Workshop, que existe para Linux e Windows. Trata-se de uma série de jogos que vão ajudá-lo a melhorar a memória e o IQ.
Memory Trainer
iOS / Android
Jogos que servem para treinar a sua memória e que oferecem diferentes níveis de complexidade.

Fit Brains Trainer
iOS
Mais jogos para treinar o cérebro e as capacidades associadas. A versão gratuita tem poucos desafios.

Clockwork Brain
iOS
Jogos muito bem desenhados que servem para treinar o seu cérebro. É dos melhores em termos gráficos e muito viciante.

Harbor Master HD
iOS
Melhorado para o iPad, este jogo obriga-o a pensar rapidamente e a ligar cores a locais e a fazer com que os barcos não colidam.

Brain Power by AmbiScience
€0,89 iOS / Android
Mais exercícios para a sua memória e treino cerebral. Uma app bem desenhada.
The Room
€1,79 iOS / Android
Um jogo onde tem de descobrir as várias peças que lhe permitem resolver os puzzles que vão surgindo nos diferentes quartos.

Flow Free: Bridges
iOS / Android / Windows Phone
Tem de ligar os canos e a correnteza com cor condizente. Pense rápido e decida!

The Heist
€0,89 iOS
Assaltar o cofre é mais complicado do que parece. Há mais de 60 desafios que vão obriga-lo a pensar muito para conseguir a recompensa.

Sudoku
iOS / Android / Windows Phone
Todas as lojas têm os seus jogos gratuitos de Sudoku. Bom desafio para manter-se ocupado ao mesmo tempo que é obrigado a pensar nas soluções.

Dots
iOS
Ligar pontos de várias cores não parece um grande desafio. Está enganado. Este jogo está bem desenhado e cheio de puzzles para resolver.

SIBS garante Multibanco é seguro



A Exame Informática contactou a SIBS para averiguar se, afinal de contas, o fim do suporte ao Windows XP tem algum tipo de impacto na rede nacional de caixas Multibanco.

A SIBS garante que a rede Multibanco é segura e que o fim do suporte ao Windows XP em abril próximo não representa qualquer perigo.
Contactada pela Exame Informática, a SIBS esclareceu que “o fim do suporte técnico ao Windows XP não terá qualquer impacto na rede de ATM Multibanco, nem põe em causa a sua segurança”.
Segundo a SIBS isto acontece dado que os cenários de utilização dos computadores domésticos e dos terminais de Multibanco são, naturalmente, diferentes. Por outro lado, diz a SIBS, “o sistema operativo é simplificado, a rede MULTIBANCO é fechada e a comunicação encriptada”.
A Microsoft também já nos tinha esclarecido que a maioria destes dispositivos recorre ao Windows XP Embedded, cujo suporte só termina a 12 de janeiro de 2016.
Recorde-se que no início da semana começou a correr a notícia de que o fim do suporte ao Windows XP afetava negativamente a segurança de 95 por cento das caixas ATM do mundo. A notícia foi baseada nos dados da NCR, o maior fornecedor de máquinas ATM dos EUA.
The Verge e a Bloomberg reportavam que o fim do suporte ao Windows XP iria obrigar à atualização, só nos EUA, de 420 mil máquinas de ATM dado que os modelos com este sistema operativo ficariam vulneráveis a ataques e outros riscos de segurança a partir de abril próximo.
Se nos EUA há uma necessidade de migrar estas máquinas para o Windows 7, algo que nem todas suportam por terem hardware antigo, o mesmo não parece ser o caso em Portugal.
Exame Informática também contactou diversos bancos portugueses para averiguar em que situação se encontram as caixas ATM próprias, mas não recebemos resposta do Millenium BCP, Caixa Geral de Depósitos e Montepio.
Desligar boxes de Net, telefone e TV vale 35 euros por ano

Os equipamentos de serviços de triple play da Optimus, Meo, e Vodafone têm os consumos energéticos mais baixos do mercado, quando se encontram em modo de espera. No extremo oposto estão os dispositivos da Cabovisão.

As contas acabam de ser reveladas pela revista Proteste: se os consumidores desligarem as boxes quando não estão a usar os serviços de triple play poupam 35 euros ao cabo de um ano.

A conclusão tem por base análise que os peritos da revista da Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (DECO) em 10 lares portugueses. Além das boxes (em modo de gravação ou apenas emissão), foram monitorizados emissores de redes sem fios e routers, telefones fixos, TV e computadores portáteis, entre outras máquinas que costumam ser usadas em cenário doméstico.

O mais recente número da revista Proteste dá a conhecer um comparativo no que toca aos consumos energéticos nas casas dos clientes dos vários operadores: Em modo de espera, os equipamentos usados pela Meo e a Vodafone estão posicionados como os que consomem menos energia (9 W a 11 W). Na Zon, os mesmos equipamentos têm um consumo médio de 16 W a 18 W, quando em modo de espera.

Na Cabovisão, o consumo médio está fixado entre 18 W e 21 W. Realce ainda para os equipamentos da Optimus que apresentam um valor bastante abaixo dos restantes (6 W) e que só não será considerado o campeão técnico da poupança energética, por se tratar de uma box sem capacidade de gravação da emissão televisiva.

O consumo médio anual de um router conjugado com um terminal de rede ótica está estimado em oito euros anuais. Para os fãs das redes sem fios, aqui fica mais um números a ter em conta: um ponto de acesso por Wi-Fi poderá valer uma poupança de dois euros anuais, caso seja desligado quando não está em uso.

Citados pela Lusa, os especialistas da Deco não hesitaram em classificar como «elevados» os consumos dos dispositivos do serviço triple play quando não estão em uso, e destacaram as boxes e os routers como as máquinas que ocupam, respetivamente, o primeiro e o segundo lugares da hierarquia do desperdício de eletricidade.

A Exame Informática 221, que saiu no final de outubro, também efetuou o mesmo tipo de análise  – e apurou que os consumos até podem ser superiores aos registados pela Proteste. No Meo (pacote Total 30), a soma dos consumos de uma box, de um router e de um modem oscila entre os 23 W do modo de espera e 26 W em funcionamento.

Na Vodafone (TV + NET + VOZ 50 Mbps), a mesma soma fixou um intervalo entre 18 W e 25 W. Na Zon (Iris Fibra 30 Promo), a soma de consumos energéticos permitiu apurar em 15 W e 20 W os consumos obtidos em modo de espera e funcionamento, respetivamente.arquia do desperdício de eletricidade.

Google não participará na competição robótica DARPA

Há rumores de que a Google tenha retirado a sua equipa de robótica do desafio DARPA Robotics Challenge. Ainda não se sabe o que irá acontecer com a Boston Dynamics, que foi comprada pela Google em dezembro. 

Na altura da compra, a Google afirmou que não pretendia passar a fornecer robôs apenas ao segmento militar e estar na lista de pagamentos do Governo dos EUA. Agora, a empresa aparentemente renunciou a uma das competições mais populares do segmento, o concurso promovido pela DARPA. A Google chegou mesmo a vencer este desafio em dezembro, com a sua equipa SCHAFT. Agora, e de acordo com a Popular Science, a Google retirou-se desta competição.
Aparentemente, a Boston Dynamics continua presente no concurso, através do robô ATLAS que é usado por muitas das equipas. No entanto, a empresa não vai participar ativamente no concurso.
A Google recusou comentar esta eventual desistência. Brian Gerkey, da Open Source Robotics Foundations explica que a maior parte das empresas que fornecem o ramo militar com robôs estão também à procura do que podem fazer no mercado de consumo. Por isso, a decisão da Google em não se tornar um fornecedor militar faz sentido. «Só é preciso um dado número de robôs militares em todo o mundo e o tamanho desse mercado é reduzido quando comparado com o segmento de consumo», afirmou este especialista. 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Ciência: construído ecrã tátil com botões físicos


 


A Tactus Technology criou um painel de microfluidos que pode ser “colado” em cima de um ecrã tátil convencional e usado para apresentar botões físicos ao utilizador.

Na prática é como se estivéssemos a colar um teclado com 1 mm de espessura sobre um ecrã tátil. A Tactus Technology criou um sistema onde o teclado pode ser colocado sobre o ecrã LCD. Há depois uma subcamada com buracos de 200 nanómetros através dos quais o fluido é pressionado para tocar no ecrã na área respetiva, explica o ArsTechnica.
Na teoria, os botões podem ter qualquer forma e variar de espessura e rigidez, conforme os fabricantes o pretendam. Ainda não se conhece bem qual o impacto que este dispositivo possa ter sobre a visibilidade do ecrã.
A empresa afirma que conseguirá fazer um teclado / película que deixe passar a luz tal como o material circundante, o que poderá indiciar que a camada de 1 mm possa ser transparente e deixar ver o ecrã.
Ainda não há qualquer perspetiva de quando é que este aparelho possa chegar ao mercado.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Jovem de 17 anos é o hacker da Target

Várias lojas norte-americanas viram os seus terminais de pagamento afetados por malware que roubou milhões de cartões de crédito. Agora, suspeita-se que um hacker russo de 17 anos tenha escrito o código malicioso. 
Em janeiro, percebeu-se que os ataques teriam afetado à volta de 110 milhões de registos individuais. De acordo com a empresa de segurança informática IntelCravlwer, o código foi escrito por um hacker russo de 17 anos que é conhecido no submundo da programação.
VKontakte, nome de perfil do LinkedIn, é apenas o programador do BlackPOS. Tudo indica que este pirata tenha vendido o malware a outros indivíduos que o usaram para roubar os dados dos cartões de clientes da Target e da Neiman Marcus. De acordo com a CNN, a lista de clientes de VKontakte inclui membros da máfia russa.
 A IntelCrawler avisou ainda bancos e entidades financeiras como a Visa ou a Mastercard de que também poderão ser vítimas do BlackPOS. O CEO Andrew Komarov explica que há alguns indícios de que o negócio possa ter sido afetado por este malware: erros súbitos no POS, o antivírus parar de repente ou ser apagado ou se surgirem ficheiros com nomes estranhos como mmon.exe, well.exe ou mbot.exe.
A iSight preparou, em conjunto com os Serviços Secretos dos EUA, um manual de recomendações sobre esta situação.

Fetos impressos em 3D por 600 dólares

Babies propõe um serviço que fica algures entre o ternurento e o tenebroso: criar uma réplica tridimensional da ecografia de um feto.
Basta enviar uma ecografia que mostre bem o bebé ainda na barriga da mãe e a 3DBabies encarrega-se de criar um modelo exato com uma impressora 3D. 
O utilizador pode escolher entre duas posições que o feto possa ter e há ainda mais duas alternativas: um bebé com metade do tamanho, por 400 dólares ou um mini feto por 200 dólares, noticia o Business Insider. Por fim, os interessados podem escolher entre três tons de pele.
O serviço principal da empresa é mesmo a impressão de fetos, desde os 600 dólares, ou seja, cerca de 450 euros.
Top das passwords mais usadas continua muito insegura





A SplashData apresentou a sua compilação das 25 passwords mais usadas em 2013, que continuam a ser muito inseguras.
As notícias sobre os problemas de segurança apresentados por passwords de fraca qualidade sucedem-se. Não obstante, o top das passwords mais usadas em 2013 continua a mostrar que os utilizadores preferem usar passwords muito fracas.

Em primeiro lugar na lista das passwords mais usadas em 2013 está “12345”, que subiu par ao pódio do segundo lugar. Em segundo está “password” (estava em primeiro) e em terceiro encontramos “12345678”.

A lista agora apresentada pela SplashData refere-se às 25 passwords mais comuns de 2013 encontradas na Internet. Segundo a empresa, a lista deste ano foi influenciada pelo grande número de passwords roubadas à Adobe e colocadas online.

“Ver passwords como “adobe123” e “photoshop” nesta lista é um bom lembrete para não basear a sua passwords no nome do website ou aplicação que está a usar”, disse Morgan Slain, CEO da SplashData.
Coreia do Sul com Internet móvel a 300 Mbps



Uma versão ainda mais rápida do 4G, capaz de envergonhar até as ligações por fibra de alguns países.
Se em Portugal os mais sortudos podem aceder à rede LTE a um máximo de 150 Mbps, na Coreia do Sul esta velocidade deverá duplicar ainda este ano. A SK Telecom, o maior operador do país, pretende disponibilizar ligações a 300 megabits por segundo até ao final de 2014.

Para tal, a empresa terá de socorrer-se de nova tecnologia, a 3band LTE-Advanced. Neste momento, o LTE suporta um máximo de 75 Mbps, valor que sobe até aos 150 Mbps com o LTE-Advanced.

Com estas velocidades, a empresa afirma que será possível descarregar um filme de 800 MB em apenas 22 segundos, indica o The Next Web.

A tecnologia será apresentada no Mobile World Congress em Barcelona, já no próximo mês.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Nintendo estuda abertura aos smartphones

  

Após a previsão de resultados financeiros negativos e da quebra nas vendas da Wii U, a Nintendo parece estar recetiva em abrir as portas aos dispositivos inteligentes, como smartphones ou tablets.

O presidente da Nintendo, em junho do ano passado, considerou que a ideia seria boa para o curto prazo, mas que colocaria a sobrevivência da empresa em risco no longo prazo. Agora, «dada a expansão dos dispositivos inteligentes, estamos naturalmente a estudar como esses dispositivos podem ser usados para fazer crescer o negócio dos videojogos», afirmou Satoru Iwata, citado pelo Slashgear.
O executivo da Nintendo, explica que não se trata apenas de «trazer o Mario para o smartphone», ou seja, que não é suficiente transportar os clássicos da Nintendo para o iOS ou para o Android. Segundo vários analistas, gamers e investidores esta medida já devia ter sido tomada há mais tempo, gerando um outro fluxo de receitas e abrindo a possibilidade de mais jogadores se interessarem pela Wii U e pela 3DS.
Outra das iniciativas da Nintendo pode passar pela partilha dos títulos exclusivos com outras plataformas, como é o caso do Pokémon X e do Pokémon Y.
Recorde-se que a Nintendo veio a público corrigir as previsões financeiras e reviu em baixa os principais indicadores, nomeadamente os lucros e o volume de vendas de consolas Wii U.

Estão aí os portáteis totalmente open source


 


O Project Novena é uma iniciativa de dois informáticos que quiseram construir um portátil com hardware totalmente open source e cujas especificações estão disponíveis para qualquer pessoa.

Sean “xobs” Cross e Bunnie Huang preocuparam-se em manter a segurança e a privacidade dos utilizadores. Para isso, construíram um computador portátil com peças cujas especificações podem ser consultadas facilmente.
Em relação ao software, os próprios coordenadores das iniciativas como a Mozilla ou o Linux encarregam-se de verificar constantemente o código para perceber se poderá estar comprometido de alguma forma e de estarem a ser vigiados, por exemplo, pela NSA. Mas os circuitos das placas-mãe ou o firmware dos controladores de outros componentes podem ser alvo de espionagem, uma vez que o código aí usado é completamente fechado. Os dois informáticos pretenderam divertir-se e aprender «coisas novas a produzir algo que usamos diariamente», explicaram ambos à Wired.
O computador oferece tem uma capacidade de processamento semelhante à que se encontra em netbooks e tem 4 GB de RAM e um processador ARM. Os circuitos impressos da placa mãe, da bateria e do ecrã foram colocados individualmente pelos mentores do projeto, a caixa também foi desenhada para esta iniciativa e o firmware escolhido também é de código aberto, o Das U-Boot. «Se desconfiarem de algo suspeito no hardware, vão poder olhar para as referências disponíveis e perceber se há motivo para preocupações», explica Huang. Na prática, a utilização de ferramentas de código aberto permite perceber se o computador é vulnerável a ações de espionagem ou não.
A dupla vai começar uma campanha de crowdfunding e já disponibilizou os esquemas para qualquer um poder montar estes portáteis em casa.

Pequenos moinhos recarregam baterias de telemóvel

 

Investigadores da Universidade do Texas criaram um moinho de vento minúsculo que, usado em grandes quantidades, pode servir para recarregar as baterias de dispositivos eletrónicos.

Estes pequenos moinhos medem apenas 1,8 mm e poderão, no futuro, ser usados para carregar as baterias de dispositivos móveis. A dupla de investigadores da Universidade do Texas, Smitha Rao e J. C. Chiao, acredita que poderão ser criadas capas de smartphones com centenas destes moinhos que geram energia a partir do movimento do ar. Neste cenário, bastaria deixar o smartphone ao lado de uma janela aberta ou movê-lo pelo ar para recarregar baterias.
O design aerodinâmico e a liga de níquel flexível com que são construídos ajudam os moinhos a manter-se fortes e sem se partirem. Segundo a CNet, estes moinhos são construídos com técnicas de origami e foram “encomendados” por uma empresa especializada em supercondutores de Taiwan chamada WinMEMS.
Os minúsculos moinhos, diz Chiao, podem ser agrupados em painéis com milhares de unidades para fornecer energia a edifícios.

A misteriosa rocha encontrada em Marte

  
 


Investigadores da NASA ainda não sabem bem de onde veio a rocha em forma de donut que acaba de ser descoberta no solo de Marte, pela sonda Oportunity.

Foi batizada de Pinnacle Island e demorou apenas 12 dias marcianos (cada dia em Marte é conhecido por «sol») para se dar a conhecer através da câmara da sonda Oportunity. No sol 3528, a sonda Oportunity passou pelo mesmo local – e nenhuma rocha em formato de donut estava à vista.
Passados 12 sol, eis que a misteriosa rocha é captada pela primeira vez pela câmara da sonda Oportunity e pelo olhar atento dos investigadores da NASA que controlam remotamente o veículo, a partir da Terra.
Na NASA ainda ninguém sabe ao certo o que levou a rocha em forma de donut até àquele local. «Ficámos todos a pensar: «hum? Mas o que é isto?» explicou Matt Golombek, cientista que trabalha com a sonda Oportunity, citado pelo site da NewScientist.
Hoje, são duas as teorias que explicam o posicionamento e a curiosa configuração da rocha: há quem admita que o “donut rochoso” ganhou aquele formato devido ao impacto de um qualquer asteroide e há também quem admita que tenha sido uma das rodas da Oportunity que acabaram por deslocar esta rocha para o local onde não se encontrava 12 dias marcianos antes.
Os tempos mais próximos poderão ajudar a revelar mais detalhes sobre a Pinnacle Island: os investigadores da NASA estão apostados em dirigir a Oportunity para junto da rocha, a fim de recolherem uma amostra que permitirá saber um pouco mais sobre a proveniência da rocha.