Bateria de carbono promete mais segurança e durabilidade
A Power Japan Plus diz ter conseguido criar uma bateria que usa carbono tanto no ânodo como no cátodo, aumentando a autonomia, segurança e velocidade de recarga.
Se olharmos para os avanços dos últimos anos na potência disponibilizada pelos microprocessadores podemos ficar intrigados com o facto de as baterias pouco ou nada tenham evoluído. Mas a explicação é simples: ao contrário das CPUs e da Lei de Moore, para melhorar o desempenho de uma bateria não basta diminuir o tamanho dos componentes e duplicar o seu desempenho. A química envolvida impede-o e aumenta em muito os ciclos de desenvolvimento.
A Power Japan Plus é uma startup japonesa que diz estar a desenvolver um novo tipo de bateria, que recorre ao carbono tanto no ânodo como no cátodo. Relativamente às atuais baterias de iões de lítio, a nova tecnologia pode revelar-se muito mais segura dado que se elimina o óxido de lítio, altamente inflamável. Por outro lado, uma bateria de carbono não vê a sua capacidade de recarga degradar-se tão rapidamente, o que poderá dar origem a baterias que duram vários anos com a mesma capacidade de carga. Por comparação, uma bateria de iões de lítio tem cerca de 500 ciclos de carga/descarga de vida útil, enquanto a tecnologia da Power Japan Plus pode chegar aos 3 mil ciclos. Por fim, esta bateria carrega 20 vezes mais depressa que os modelos de iões de lítio.
O Gigaom indica também que devido ao uso de carbono, este tipo de bateria pode sairmais barato que os atuais modelos de iões de lítio, apesar de a empresa japonesa não ter indicado exatamente qual o preço desta nova configuração.
A empresa espera começar a produzir as baterias no final deste ano.
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